MSX foi o nome dado a uma arquitetura de microcomputadores pessoais criada no Japão em 1983, apresentada em 27 de junho do mesmo ano, e que definia um padrão para os desenvolvedores de hardware. Foi desenvolvido por Kazuhiko Nishi, vice-presidente da ASCII Corporation, empresa japonesa que era representante da Microsoft no Japão até 1986. Dessa forma, várias empresas de eletroeletrônicos poderiam produzir seus computadores, manter um mínimo de compatibilidade entre eles, e ainda assim diferenciá-los, adicionando recursos novos. Mas a compatibilidade com outros micros do padrão MSX seria mantida.

Philips MSX VG8020 de 1984.

O significado da sigla é controverso. Faz parte da lenda que seu nome significa “MicroSoft eXtended”, visto que a Microsoft participou do desenvolvimento do micro, fazendo o BIOS, o interpretador BASIC (o MSX-BASIC, gravado em ROM) e o MSX-DOS 1. Em 2001, em visita a um encontro de usuários na Holanda (Países Baixos), Nishi afirmou numa palestra que MSX significa “Machine with Software eXchangeability”. Em outra conversa, o próprio criador afirmou que o nome significava naquela época Matsushita Sony X-power, visto que a Matsushita (National e Panasonic) e a Sony eram as empresas que mais apoiavam o padrão.

O padrão MSX fez sucesso na década de 1980 tanto no Brasil como no mundo.